Stop!
Desligue o som e ouça
Ouça o som da criação
Ouça o ruído da expectativa
Desligue a pregação e ouça...
O clamor da alma sedenta...
O barulho das cidades
A sede da criação
Os ônibus as arvores, cada detalhe...
Com grande expectativa, cada um com seu ruído.
Um sorriso, um pranto,uma conversa, o som do beijo, o vento do abraço.
Não é possível sentir, não é possível ouvir, se não tirarmos o fone de nossos ouvidos.
Como nos ouvirão?
Para sermos ouvidos precisamos primeiro ouvir
o som da necessidade que ecoa em todos os cantos.
Não é possível abraçar os doentes sem antes sair da sua área de conforto.
Para ouvir precisa-se estar em silêncio,
que som você quer ouvir?
Se continuar parado aí certamente ouvirá o som que quer ouvir
e não o som que precisa ouvir.
Qual é o som que Jesus ouvia?
Preferia ele uma tenda em cima do monte ou
um lugar no coração da multidão?
Onde ele estava, onde estava sua atenção?
Na pregação dos templos ou no coração do Pai através dos famintos?
Ouvimos o que queremos, o que queremos determina
onde chegaremos, só chegaremos se quisermos,
só seremos fartos se estivermos sedentos,
só ouviremos se estivermos em um silêncio de despreocupação conosco mesmo.
Fonte: Poesia Evangélica
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Um poema de Rosana Steimbach
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